Como usar o flash fotográfico

21:19 / Postado por Mallu Suzuki / comentários (0)

Técnicas para fotografia analógica e digital (Parte 2)

Olhos vermelhos
Um problema do uso do flash é a produção de imagens com olhos vermelhos. Quando a luz do flash atinge diretamente a pupila do olho, normalmente as pessoas estão numa zona escura. Nestas condições, a pupila está dilatada pela acomodação visual, fazendo com que a luz do flash entre diretamente na retina refletindo parte do sangue que ali se encontra. Dessa forma, o aparecimento dos olhos vermelhos deve-se à reflexão da própria retina provocada pela dilatação da pupila em ambientes pouco iluminados.
 
Aprenda como evitar os olhos vermelhos numa imagem:
    * Diga á pessoa que não olhe de forma direta para a câmara.
    * Use o flash lateralmente, com cabo de sincronismo, isso vai mudar o ângulo de incidência de luz.
    * Utilize iluminação rebatida em superfície branca ou teto.
    * Torne o ambiente mais luminoso para que a pupila se contraia, diminuindo a intensidade do reflexo vermelho.

As câmeras de hoje já pessuem um recurso especial para eliminar o “olho vermelho“. Consiste em criar dois disparos do flash, no momento em que o obturador é ligado. O primeiro, muito rápido e com menor carga, ocorre antes da exposição. Esse disparo tem um “timing” perfeito para que ocorra o encolhimento da pupila, que normalmente está bem dilatada pela falta de iluminação ambiental.

No instante exato do encolhimento máximo, a foto é realizada pelo segundo disparo do flash, o que torna quase impossível conseguir um ângulo que incida no fundo do olho, e reflita na direção do filme/sensor.

Flash Frontal
A utilização mais normal do flash eletrônico é o do flash direto, acoplado à sapata da câmera, e apontado frontalmente para o assunto. Por outro lado, esta posição normalmente produz sombras indesejáveis, brilho excessivo na pele, e basicamente uma luz dura, clareando o assunto além do ponto desejado e ausência de meios tons. Entretanto há vários meios de controlar este “efeito de artificialidade” produzido pelo Flash:
 
Eliminação de Sombras
 Afaste o assunto a ser fotografado mais ou menos 1,5m do fundo, para que a sombra projetada pelo flash não fique marcada atrás do corpo da pessoa. Esta simples prevenção vai melhorar as suas fotos.

Caso tenha um fio ou cabo de extensão, procure iluminá-lo lateralmente, ou mesmo por cima, para que a sombra não fique diretamente no fundo. Utilize um rebatedor branco de cartolina ou papel alumínio para minimizar sombras.

Se o espaço não permitir que efetue as dicas ditas em cima, procure fotografar o assunto com um fundo escuro, para que absorva a maioria das sombras projetadas pela luz do flash.
 
Flash Rebatido
Muitos dos fotógrafos profissionais dirigem o fecho de luz do flash para o teto ou paredes para obter uma luz difusa, homogénea e com sombras suaves que não aparecerão no fundo. Pode ser utilizado tanto em modo manual, automático ou TTL.

Uma das formas recomendadas da utilização do flash é a de rebatê-lo contra uma superfície branca, no intuito de distribuir e difundir a luz, simulando a luz natural interior.
 
Flash Auxiliar (Flash menor localizado logo abaixo do flash principal)
Com a difusão da técnica do flash rebatido, surgiu um outro tipo de problema. Quando o ângulo de incidência da luz rebatida é muito grande (muito parecido com a luz do sol próximo ao meio-dia), aparecem as clássicas sombras nos olhos, debaixo do nariz e do queixo. Para resolver esse problema, os fabricantes desenvolveram o flash auxiliar.

É um flash menor que fica na posição frontal, e que fornece uma iluminação complementar ao flash principal para remover as sombras das regiões que não apanham iluminação (olhos, debaixo do nariz e do queixo).
 
Flash de Preenchimento ou Luz Mista
É possível combinar a luz do flash com a luz natural como técnica corretiva. Este recurso tem um princípio muito simples, preencher o vazio (de luz) nas sombras. Para tanto, a intensidade de luz do flash deve estar equalizada com a fotometria da luz ambiente. Pode também ser utilizado para criar efeitos de raios de sol, cenas de contra luz, como entardecer ou otimizar brilhos, em dias nublados ou ainda para corrigir o balanço de cores em ambientes com luz artificial.

Redutor de potência
Este recurso suplementar, encontrado nos flashes mais sofisticados vem designado com as potências 1/1 (full – total), 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 etc.

Isto significa que em 1/1 o flash está em carga máxima e na medida em que se reduz esta carga sucessivamente, pela metade, a luz do flash reduz-se no número de pontos equivalentes. Este recurso é muito vantajoso, quando se trabalha a distâncias muito curtas, ou com filmes mais sensíveis, ou ainda apenas para economizar baterias.

Já que as marcas e modelos de Flash estão em constantes melhoramentos, recomendo que leia os respectivos manuais com atenção.

Nas câmeras tipo Hi Tech a redução de potência, é feita no respectivo programa para flash – TTL, acionando-se a respectiva escala de compensação, desde que se utilize o flash indicado pelos seus próprios fabricantes. Alguns modelos originais apresentam esta escala de redução mesmo em modo manual.

Ring Flash ou Flash anular
Existem flashes especiais para curtas distâncias, com pequenas potências que se adequam á fotografia científica ou para documentação, são conhecidos como Ring Flash, utilizado na frente da lente e ligado como um filtro. Este foi criado para situações específicas, para cenas muito próximas, em que a iluminação de um flash convencional não é adequada.

Fotografia médica, dental e macrofotografia são alguns dos campos em que esta técnica é utilizada. Apresenta uma luz difusa, e em alguns dos seus modelos o grau de difusão pode ser controlável. São encontrados em modelos manuais, automáticos e até TTL. No entanto o seu raio de ação é limitado a 1,2m de distância.

Na falta destes flashes, podemos improvisar rebatedores para conduzir o foco de luz diretamente para o assunto a ser fotografado.
 
Utilização do flash em câmeras digitais
Tanto nas câmeras analógicas como nas digitais o flash apresenta o mesmo objetivo, iluminar. Portanto, todas as regras aqui apresentadas são válidas. Mas, dependendo da sensibilidade dos respectivos sensores e dos modelos disponíveis no mercado, há ajustes adicionais a serem efetuados para se obter os melhores resultados.
(Prof. Dr. Enio Leite)

Marcadores: , ,

Como usar o flash fotográfico

20:48 / Postado por Mallu Suzuki / comentários (2)

Técnicas para fotografia analógica e digital (Parte 1)


Flash Canon 430EX II
Os fotógrafos amadores em geral costumam condenar as fotografias tiradas com flash por apresentarem efeitos artificiais. Já o profissional, ao contrário do amador, não o dispensa, e chega a usá-lo até de forma criativa, não deixando nenhuma pista ou evidência da sua utilização, apresentando resultados fantásticos. Para estes profissionais, o uso do flash é tão importante, como o uso de filtro protetor ou parasol.

Já que os filmes de maior sensibilidade comprometem a qualidade e saturação das cores, os profissionais com filmes mais lentos, conseguem “simular” através da criatividade, esquemas de iluminação com flash, cuja imagem final é idêntica ou ainda melhor do que a iluminação do próprio ambiente.

As técnicas a seguir são válidas, tanto para a fotografia analógica, como para a fotografia digital profissional.
Velocidade de Sincronismo

Para usar um flash, seja portátil, acoplado á câmara, de estúdio e outros, temos primeiro de observar a sua velocidade de sincronismo. Este sincronismo refere-se ao intervalo de tempo entre a velocidade do obturador e o disparo do flash. Ambos devem acontecer exatamente no mesmo momento. Para isso, é necessária uma velocidade específica que dispare o flash no exato momento em que o obturador esteja totalmente aberto para atingir o pico máximo de luz.

Caso o manual da sua câmera disser que o sincronismo do flash está regulado para 1/60, e você utilizar uma velocidade mais rápida como 1/125 ou ainda 1/250, a foto não será totalmente capturada, porque a velocidade é muito rápida, e a cortina do obturador estará a tapar parte do filme durante a exposição.

As câmeras manuais mais modernas permitem sincronismo do flash até 1/250. Os modelos High Tech, permitem até 1/800 ou mesmo 1/1000, dependendo do programa. Entretanto, o que importa realmente saber é que a velocidade de sincronismo é a velocidade máxima permitida a utilizar com flash. Esta velocidade, na maioria das vezes, regista apenas a luz enviada pelo mesmo.
Número Guia – Flash Manual

Cada tipo ou modelo de flash tem uma potência, um poder de iluminação. Esta medida tem o nome de número guia, e está indicado no manual do seu flash, para filmes de ISO 100.

Noutras palavras, a luz que parte do flash espalha-se e chega até ao assunto com maior ou menor intensidade. Portanto, sempre que a distância se altera, é necessário alterar o diafragma para uma correta exposição.

Cada flash tem um número guia e uma potência diferente. Para facilitar o utilizador, cada flash vem com o seu respectivo número guia impresso no manual. Ou, com uma tabela de Distancia x Abertura, impressa no próprio corpo ou no visor do flash. Observe-a com cuidado para conseguir a exposição correta.

A tabela é utilizada nas funções MANUAL (M), AUTOMÁTICO (A) ou ainda em TTL do flash. Trabalhar com o flash em manual significa dizer que estamos a utilizar a sua potência máxima, o seu número guia.

Para calcular a abertura adequada a ser utilizada a partir do número guia, caso o seu flash não apresente a tabela impressa é muito simples:

Número Guia (80) ISO 100 = Abertura do Diafragma = f/ 8.
Distância em Metros (10 m)

A técnica do Número Guia é utilizada nos flashes profissionais que não trazem a tabela de Distância x Abertura. Desta forma, consulte o manual e o respectivo número guia para cada sensibilidade de filme.
Flash em Modo Automático

A maioria dos flashes disponíveis no mercado também funcionam em AUTOMÁTICO (A). Estes modelos possuem um tiristor* e um sensor eletrônico que mede a tensão da luz, ou a intensidade do relâmpago a ser enviado de acordo com a distância entre o flash e o assunto a ser fotografado.

Estas indicações geralmente estão em cores diferentes, em função da distância que o assunto se encontra.

Cuidado: cada função de Automático indica uma abertura fixa, e o respectivo raio de ação, as distâncias mínimas e máximas que o sensor pode alcançar! Mesmo nos flashes mais avançados tipo High Tech. Perceba que o modo Automático refere-se unicamente ao desempenho do flash, não havendo nenhuma mediação de exposição por parte da câmara.
Flash em Modo TLL

TTL quer dizer “Through The Lens Metering“, ou “Leitura Através da Objetiva“. A luz passa pela objetiva e chega ao plano do filme, onde é medida por um sensor que mede a luz refletida da própria superfície do filme. Parece complicado, mas a intenção do fabricante é tentar captar o sinal de luz com a maior exactidão possível.

Quando trabalhamos com um flash em TTL, o tiristor* que comanda a função automática é desligado e a intensidade da luz do flash está subordinada á leitura do fotómetro. Desta forma, o sensor fotoelétrico após ter analisado a luz no plano do filme da cena a ser fotografada, vai enviar ao flash, a quantidade de luz necessária para uma exposição normal.

Apesar de teoricamente ser muito prático, já que o fotômetro detecta a quantidade de luz exata que falta para obter uma exposição normal, e comanda o flash para fornecer essa iluminação complementar, este modo só é possível nas câmaras tipo High Tech, em virtude dos contatos periféricos.

Assim, o sistema TTL, está ligado com o fotômetro. Este mede a quantidade de luz disponível, “lê” a distância pelo sistema Auto Focus, e informa o flash da quantidade de luz necessária para complementar à exposição, naquele plano, previamente focalizado. Os modelos High Tech ainda contam com programas de sub ou super exposição para melhor controle dos efeitos desejados.

Por outro lado, o sistema TTL na maioria dos flashes inteligentes atuam como luz auxiliar. Podendo subexpor ou super-expor o assunto. Quando isto ocorrer, utilize a escala de compensação.

*Tiristor é um circuito eletronico que regula tensão. Por exemplo, até algum tempo atrás os produtos eletronicos tinham uma chave, onde regulavamos manualmente a voltagem, para 110 vols, 220 vols, 240 volts. Atuamente, os mensos eletronicos possuem um sistema auto volt, que reconhece e ajusta automaticamente a  sua voltagem.

Os primeiros flashes, anteriores ao sistema TTL, (como os flashes Vivitar 285 HV Como usar o flash fotográfico – Técnicas para fotografia analógica e digital (Parte 1)) operavam com tiristor. A função deste circuito era de reconhecer a tensão, a intensidade de retorno de luz do flash e efetuar sua correção em milésimo de segundos.

(Prof. Dr. Enio Leite)

Marcadores: , ,

Canon EF-S 17-55mm f/2.8 IS USM

19:00 / Postado por Mallu Suzuki / comentários (0)

Com uma abertura constante de f/2.8 em todo o intervalo de zoom e um Estabilizador de Imagem de 3 pontos, a EF-S 17-55 mm f/2.8 IS USM proporciona um excelente desempenho e flexibilidade de enquadramento em condições de luz fraca.

Características
    * Grande angular para zoom compatível com todos os corpos EF-S
    * Abertura de f/2.8 em todo o intervalo de zoom
    * Estabilizador de Imagem de 3 pontos
    * Focagem automática rápida e silenciosa
    * Revestimento Super Spectra
    * Abertura circular para um esbatimento agradável do fundo
    * Passagem das informações de distância ao E-TTL II
    * Cobertura de objectiva opcional

Mude o seu ângulo de visão. E não de abertura.

Grande angular para zoom de elevado desempenho
Com uma distância focal efectiva de, aproximadamente, 27-88 mm (equivalente a 35 mm), a EF-S 17-55 mm f/2.8 IS USM é uma objectiva poderosa que oferece uma notável qualidade de imagem. A grande angular para zoom permite captar mais pormenores de cada cena e dar uma nova noção de espaço e perspectiva à fotografia.

Abertura fixa
A grande abertura de f/2.8 produz excelentes resultados em condições de luz fraca. A abertura permanece estável ao longo de toda a zona de focagem, o que lhe permite fazer o zoom a uma distância de, aproximadamente, 27-88 mm (equivalente a 35 mm) sem reduzir a velocidade do obturador.

Esbatimento atraente do fundo
A abertura circular proporciona um esbatimento agradável do fundo quando se fotografa com uma grande abertura; ideal para criar uma noção de profundidade e isolar o motivo do fundo.

Estabilizador de Imagem
A EF-S 17-55 mm f/2.8 IS USM inclui o Establizador de Imagem (IS) de 3 pontos da Canon. Ideal para trabalho manual, o IS permite a utilização de velocidades do obturador até 3 pontos mais lentas, sem qualquer aumento perceptível da desfocagem da imagem. O IS ajuda a fotografar, em condições de luz fraca, cenas muito movimentadas e no interior de veículos em movimento.

Focagem automática rápida e silenciosa
O anel USM (Motor ultra-sónico) utiliza vibrações por frequência ultra-sónica para conduzir a focagem automática de forma rápida e quase silenciosa. O excelente binário de suporte pára o grupo de objectivas de focagem com precisão e sem sobreposição. A sobreposição contínua de focagem manual está disponível sem ter de desligar o AF.

Revestimentos Super Spectra
Os revestimentos "Super Spectra" optimizados para objectivas e a forma dos elementos da objectiva suprimem o brilho e o efeito de fantasma - que aparecem mais facilmente com as câmaras digitais devido à reflexão do sensor da imagem. Os revestimentos também ajudam a conseguir um verdadeiro equilíbrio de cor e um contraste elevado em imagens vivas e autênticas.

Passagem das informações de distância ao E-TTL II
A objectiva passa as informações de distância ao sistema de flash E-TTL II da câmara, de maneira a garantir medições de flash exactas em qualquer situação de fotografia.

Marcadores: ,

Canon EOS 7D

02:40 / Postado por Mallu Suzuki / comentários (0)


EOS 7D é o novo modelo da linha de câmeras DSLR da Canon

Disparo contínuo de oito quadros por segundo, 18 megapixels de resolução e gravação de vídeos de alta definição são algumas das funcionalidades. O modelo 7D apresenta sistema de autofoco em 19 pontos, sistema de medição Canon iFCL (foco inteligente, cor, luz) e visor inteligente. Um sensor CMOS Canon de 18 megapixels e duplo processador de imagens DIGIC 4 permitem a conversão de dados 14-bit A/D, além de congelar imagens em movimento em alta resolução, com disparo de oito quadros por segundo.

Além de capturar imagens com pouca luz, com ou sem flash, devido às diferentes velocidades de ISO, de 100-6400 (expansível a 12800), grava vídeos em resolução Full HD (1920 x 1080) com velocidade (em quadros por segundo) selecionáveis de 24p, 25p ou 30p.

Completamente redesenhado, o sistema inclui novo eixo transversal tipo 19-point AF, que espalha os pontos de focagem, de maneira uniforme, por todo o plano da imagem e os mostra no visor inteligente da câmera. Todos os 19 pontos são f/5.6-sensíveis para foco horizontal e vertical, ao mesmo tempo em que o ponto central AF adiciona precisão à sensibilidade diagonal para f/2.8 e aberturas de lentes maiores. A Canon EOS 7D é a primeira EOS SLR a oferecer 19 pontos de foco cruzados, que continuam funcionais com aberturas máximas, como de f/5.6, e levam a performance do sistema AF para situações como esportes de alta velocidade ou ocasiões de pouca luz.

Entre os modos de seleção AF disponíveis estão: Spot AF, que reduz o tamanho de um único ponto AF para focar em pequenos detalhes; Modo Expansão AF, que utiliza um conjunto de pontos AF adjacentes ao ponto AF selecionado automaticamente para ajudar a focar temas em movimento, como um atleta durante uma corrida; Zona AF, que divide os 19 pontos AF em cinco zonas selecionáveis de focagem, e torna mais fácil conseguir foco em imagens difíceis de detectar com Single Point AF ou com expansão de ponto de AF, como pássaros durante o vôo.

Outras melhorias no AF abrangem uma nova sequência de seleção de pontos que permite ao usuário escolher qualquer um dos 19 pontos AF como partida para localizar objetos em movimento no modo AI Servo (Modelos EOS anteriores exigiam que o ponto principal da foto fosse localizada primeiramente pelo ponto de centro de focagem). Se há movimento, a câmera continuará a acompanhá-lo com os pontos remanescentes e mostrará o ponto de focagem ativo no visor. Além disso, um recurso que economiza tempo é o AF Point Switching, que possibilita selecionar e registrar um ponto de AF para as composições horizontais e outro para fotografias verticais, ideal para estúdio e retratos.

O sistema de medição de exposição da 7D também foi completamente reprojetado e agora possui sensor de medição 63-zone dual-layer capaz de captar iluminação e cor para bons resultados em qualquer condição de luz, mantendo os níveis de exposição estáveis, mesmo com alterações de fontes de iluminação.

O novo visor inteligente da Canon utiliza cobertura de cristal líquido para visualização precisa dos pontos de focagem e zonas, linhas de grade sob demanda e um círculo de medição pontual. O visor da 7D possui grande pentaprisma de vidro com revestimento antireflexo para maximizar a claridade e oferecer mais brilho. O visor tem possibilidade de ampliação de 1.0x com cobertura de 100% para composição precisa e controle de detalhes.

A Canon EOS 7D captura vídeos em Full HD com funcionalidades como controle de exposição manual e velocidade selecionável (em quadros por segundo cinemáticos) para os sistemas NTSC (National Television System Committee) e PAL (Phase Altering Line). Compatível com mais de 60 lentes Canon EF e EF-S, a EOS 7D permite aproveitar os grandes sensores CMOS para oferecer a composição de quadro que os fotógrafos desejam. As tecnologias Canon, como o processador Dual DIGIC 4 e o grande sensor CMOS APS-C, também ajudam a melhorar a reprodução de cores, profundidade e detalhes até mesmo em condições de pouca luz.

A câmera tem três modos de gravação de vídeo: Full HD e HD em formato 16:9 e standard, em formato 4:3, todos com velocidade selecionáveis. A 7D grava em Full HD (1920 x 1080 pixels) a velocidades (em quadros por segundo) de 24p (23,976), 25p ou 30p (29,97); em HD (720p), grava em 50p ou 60p (59,94) e, em Standard, com 50p ou 60p (59,94). Apresenta ainda botão dedicado para iniciar exibição ao vivo de vídeos e foto digital. Uma vez utilizado, o mesmo botão inicia e pára a gravação de vídeo. Assim como a EOS 5D Mark II, oferece aos usuários a capacidade de usar microfone estéreo externo para efeitos profissionais de áudio ou um microfone mono embutido, por conveniência.

Marcadores: ,

A primeira fotografia colorida

00:28 / Postado por Mallu Suzuki / comentários (2)

A primeira fotografia colorida permanente foi tirada em 1861 pelo físico James Clerk Maxwell. O primeiro filme colorido, o Autocromo, somente chegou ao mercado no ano de 1907 e era baseado em pontos tingidos de extrato de batata.

Marcadores: ,

Joseph Nicéphore Niépce

00:18 / Postado por Mallu Suzuki / comentários (0)

Joseph Nicéphore Niépce
Joseph Nicéphore Niépce (Chalon-sur-Saône, 7 de março de 1765 — Saint-Loup-de-Varennes, 5 de julho de 1833) foi um inventor francês responsável por uma das primeiras fotografias.

Niépce começou seus experimentos fotográficos em 1793, mas as imagens desapareciam rapidamente. Ele conseguiu imagens que demoraram a desaparecer em 1824 e o primeiro exemplo de uma imagem permanente ainda existente foi tirada em 1826. Ele chamava o processo de heliografia e demorava oito horas para gravar uma imagem.

A heliografia de Niépce
Em 1793, junto com o seu irmão Claude, oficial da marinha francesa, Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833) tenta obter imagens gravadas quimicamente com a câmara escura, durante uma temporada em Cagliari. Aos 40 anos, Niépce se retirou do exército francês para dedicar-se a inventos técnicos, graças à fortuna que sua família possuia. Nesta época, a litografia era muito popular na França, e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentou obter através da câmera escura uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa. Recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmera escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas com ácido nítrico. Como essas imagens eram em negativo e Niépce pelo contrário, queria imagens positivas que pudessem ser utilizadas como placa de impressão, determinou-se a realizar novas tentativas.

Após alguns anos, Niépce recobriu uma placa de estanho com betume branco da Judéia que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Nas partes não afetadas, o betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Em 1826, expondo uma dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmera escura fabricada pelo ótico parisiense Chevalier, conseguiu uma imagem do quintal de sua casa. Apesar desta imagem não conter meios tons e não servir para a litografia, todas as autoridades na matéria a consideram como "a primeira fotografia permanente do mundo". Esse processo foi batizado por Niépce como heliografia, gravura com a luz solar.

Em 1827, Niépce foi a Kew, perto de Londres, visitar Claude, levando consigo várias heliografias. Lá conheceu Francis Bauer, pintor botânico que de pronto reconheceu a importância do invento. Aconselhado a informar ao Rei Jorge IV e à Royal Society sobre o trabalho, Niépce, cauteloso, não descreve o processo completo, levando a Royal Society a não reconhecer o invento. De volta para a França, deixa com Bauer suas heliografias do Cardeal d'Amboise e da primeira fotografia de 1826.

Em 1829 substitui as placas de metal revestidas de prata por estanho, e escurece as sombras com vapor de iodo. Este processo foi detalhado no contrato de sociedade com Daguerre, que com estas informações pode descobrir em 1831 a sensibilidade da prata iodizada à luz. Niépce morreu em 1833 deixando sua obra nas mãos de Daguerre.
 


Foto mais antiga tirada por Niépce, por volta de 1826

Marcadores: ,

Processos fotográficos - Fotografia digital

00:10 / Postado por Mallu Suzuki / comentários (1)

O sensor de CCD que substitui o filme nas câmeras digitais.

Fotografia digital é a fotografia tirada com uma câmera digital ou determinados modelos de telefone celular, resultando em um arquivo de computador  que pode ser editado, impresso, enviado por e-mail ou armazenado em websites ou CD-ROMs.

A fotografia tradicional era um fardo considerável para os fotógrafos que trabalhavam em localidades distantes - como correspondentes de órgãos de imprensa - sem acesso às instalações de produção. Com o aumento da competição com a televisão, houve um aumento na urgência para se transferir imagens aos jornais mais rapidamente.

Fotógrafos em localidades remotas carregariam um minilaboratório fotográfico com eles, e alguns meios de transmitir suas imagens pela linha telefônica. Em 1990, a Kodak lançou o DCS 100, a primeira câmera digital comercialmente disponível. Seu custo impediu o uso em fotojornalismo e em aplicações profissionais, mas a fotografia digital surgiu neste momento.

Em 10 anos, as câmeras digitais se tornaram produtos de consumo, e estão, de modo irreversível, substituindo gradualmente suas equivalentes tradicionais em muitas aplicações, pois o preço dos componentes eletrônicos cai e a qualidade da imagem melhora.

A Kodak anunciou em janeiro de 2004 o fim da produção da câmeras reutilizáveis de 35 milímetros após o término daquele ano. Entretanto, a fotografia "líquida" irá perdurar, pois os amadores dedicados e artistas qualificados preservam o uso de materiais e técnicas tradicionais.

Funcionamento
Na fotografia digital, a luz sensibiliza um sensor, chamado de CCD ou CMOS, que por sua vez converte a luz em um código eletrônico digital, uma matriz de números digitais (quadro com o valor das cores de todos os pixels da imagem), que será armazenado em um cartão de memória. Tipicamente, o conteúdo desta memória será mais tarde transferido para um computador. Já é possível também transferir os dados diretamente para uma impressora gerar uma imagem em papel, sem o uso de um computador. Uma vez transferida para fora do cartão de memória, este poderá ser apagado e reutilizado.

Álbuns virtuais
Com a popularização da fotografia digital, surgiram páginas da Internet especializadas em armazenar fotografias. Desse modo, suas imagens podem ser vistas por qualquer pessoa do planeta que acesse a rede. Elas ficam organizadas por pastas e podem ser separadas por assuntos a livre escolha.

Os álbuns virtuais podem ser usados com vários propósitos, abaixo estão listados alguns exemplos destes:

    * Portfólio: Muito usado por fotógrafos amadores/profissionais para mostrarem seus trabalhos.
    * Armazenamento: Quem não deseja ocupar espaço em seu HD pode usar o álbum para armazenar suas fotografias.
    * Negócios: Outros usam os álbuns para vender seus trabalhos fotográficos.

Marcadores: